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Goldman Sachs só vai fazer IPO de empresas com mulheres no conselho

Atualizado: 27 de jan. de 2023


A exigência, que começa a valer em julho, tem explicação: companhias que investem em diversidade de gênero tendem a ter resultados 15% acima da média.

(Divulgação/Exame)

 

A diversidade ganhou um grande aliado. O presidente do Goldman Sachs, David Solomon, disse que, a partir de julho, o banco só vai auxiliar empresas no lançamento de ações (IPO na sigla em inglês) que tenham ao menos uma pessoa “diversa” em seu conselho de administração. O foco, segundo ele, são mulheres.

A partir de 2021, o banco vai exigir que as empresas tenham dois conselheiros “diversos” para ajudá-las a fazer sua estreia no mercado acionário dos Estados Unidos e da Europa, afirmou em entrevista à CNBC, nesta quinta-feira (23). Atualmente, dentre os 11 conselheiros do banco americano, quatro são mulheres. No Brasil, Maria da Silva Bastos deixou o comando executivo da subsidiária, no fim do ano passado, para assumir a presidência do conselho consultivo.

“Podemos até perder alguns negócios”, declarou Solomon. “Mas no longo prazo acho que esse é o melhor conselho para as companhias que querem dar alto retorno a seus acionistas.”

Nos últimos quatro anos, a performance de empresas nos Estados Unidos que tinham mulheres no conselho foi consideravelmente melhor do que as que tinham apenas homens, segundo Solomon. De fato, pesquisa da consultoria McKinsey concluiu que empresas que investem mais em diversidade de gênero tendem a ter resultados 15% acima da média dos concorrentes diretos.

 

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