top of page

A importância da vitamina D na saúde da mulher.

Atualizado: 30 de mar. de 2023

Lígia Aker Nutrition

Nutricionista responsável do Nutrindo a Maternidade

Foto: Ligia Aker e sua filha.

A vitamina D tem um papel fundamental na regulação da homeostase do organismo de mulheres de todas as idades. Evidências mostram que o seu papel é importante não apenas para o metabolismo normal dos ossos, mas também para a adequada função de outros tecidos e sistemas.


O papel que a vitamina D pode desempenhar na redução do risco de muitas doenças crônicas, incluindo as doenças oncológicas, as doenças autoimunes, as doenças infecciosas e as doenças cardiovasculares.


A vitamina D em quantidades inadequadas e baixas tem se mostrado muito prevalente em praticamente todas as regiões do mundo apesar da alta disponibilidade de luz solar em algumas latitudes. Temos em nosso país, uma incidência de insuficiência de vitamina D em torno de 20%, podendo aumentar em função da latitude, atingindo cerca de 25% na cidade de Porto Alegre, situada mais ao sul do país.


A população adulta e mesmo os adolescentes saudáveis mostram elevada incidência insuficiência de vitamina D. As gestantes constituem um capítulo à parte com vistas à hipovitaminose D. Alguns estudos têm mostrado correlações, que em sua maioria ainda carecem de confirmações mais robustas, da associação de deficiência de vitamina D na gestação com um maior risco de abortamento habitual, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro, depressão pós-parto, ossificação fetal prejudicada, crescimento fetal restrito, hipocalcemia neonatal e diabetes gestacional.


A importância da vitamina D na saúde da mulher” aborda vários aspectos da questão, incluindo as fontes e o metabolismo da vitamina D. A prevalência de sua deficiência causa efeitos sobre o metabolismo ósseo e o risco de fraturas osteoporóticas. Seu papel na gestação e sua deficiência corresponde à efeitos negativos sobre o sistema cardiovascular, com o risco de câncer, de doenças autoimunes, de infecções, de osteoartrite e de diabetes mellitus.


Por fim consideramos também os critérios diagnósticos para hipovitaminose D e as suas formas de tratamento no período pós-parto caso na gestação e durante o período de aleitamento materno a distribuição da quantidade de Vitamina D na mãe não foi suficiente (via suplementação ou via solar) e portanto, a mãe em período pós-parto, seja este recente ou tardio encontra-se com deficiência da Vitamina D e necessita da reposição para prevenção de doenças.


As fontes exógenas animais e vegetais de vitamina D são escassas e pouco presentes na dieta. A produção endógena cutânea depende de hábitos e condições específicas. O seu metabolismo é influenciado pela taxa de absorção intestinal, pelo armazenamento no tecido gorduroso e pela capacidade de metabolização enzimática no fígado e nos rins. Todos estes fatores caracterizam o complexo mecanismo fisiológico do hormônio vitamina D.


Por conta das comprovações científicas relatadas acima, o Projeto Nutrindo a Maternidade juntamente com a Garden Farmácia de Manipulação está presenteando mulheres que visitam o espaço B2mamy em São Paulo com uma Vitamina D de alta qualidade de absorção em prol da manutenção da saúde da mulher que planeja engravidar, que já está gestante ou que já esteja em fase pós-parto recente ou tardia (mães de bebês, crianças e adolescentes merecem este cuidado).


"Toda mulher merece ser cuidada de

forma que doenças diversas sejam prevenidas!"


Lígia Aker Nutrition - CRN 43147

Nutricionista responsável do Nutrindo a Maternidade

E-mail: ligiaaker@gmail.com


1. Bikle DD. Vitamin D metabolism, mechanism of action, and clinical applications. Chem Biol. 2014; 21(3):319-29.2. Holick MF, MacLaughlin JA, Clark MB, Holick SA, Potts JT, Jr., Anderson RR, et al. Photosynthesis of previtamin D3 in human skin and the physiologic consequences. Science. 1980; 210(4466):203-5. 3. Webb AR, DeCosta BR, Holick MF. Sunlight regulates the cutaneous production of vitamin D3 by causing its photodegradation. J Clin Endocrinol Metab. 1989; 68(5):882-7. 4. Houghton LA, Vieth R. The case against ergocalciferol (vitamin D2) as a vitamin supplement. Am J Clin Nutr. 2006; 84(4):694-7. 5. Webb AR, Kline L, Holick MF. Influence of season and latitude on the cutaneous synthesis of vitamin D3: exposure to winter sunlight in Boston and Edmonton will not promote vitamin D3 synthesis in human skin. J Clin Endocrinol Metab. 1988; 67(2):373-8. 6. Highwood EJ, Kinnersley RP. When smoke gets in our eyes: the multiple impacts of atmospheric black carbon on climate, air quality and health. Environ Int. 2006; 32(4):560-6. 7. Holick MF, Matsuoka LY, Wortsman J. Age, Vitamin D, solar ultraviolet. Lancet. 1989; (8671):1104-5 8. Saraiva GL, Cendoroglo MS, Ramos LR, Araújo LM, Vieira JG, Kunii I, et al. Influence of ultraviolet radiation on the production of 25 hydroxyvitamin D in the elderly population in the city of São Paulo (23 degrees 34’S), Brazil. Osteoporos Int. 2005; 16(12):1649-54 9. Genaro PS, Pereira GAP, Pinheiro MM, Szejnfeld VL, Martini LA. Relationship between nutrient intake and vitamin D status in osteoporotic women. Int J Vitam Nutr Res. 2007; 77(06):376-81 10. Peters BSE, dos Santos LC, Fisberg M, Wood RJ, Martini LA. Prevalence of vitamin D insufficiency in Brazilian adolescents. Ann Nutr Metab. 2009; 54(01):15-2111. Maeda SS, Kunii IS, Hayashi L, Lazaretti-Castro M. The effect of sun exposure on 25-hydroxyvitamin D concentrations in young healthy subjects living in the city of São Paulo, Brazil. Braz J Med Biol Res. 2007; 40(12):1653-9 12. Bens G. Sunscreens. Adv Exp Med Biol. 2008; 624:137-61



Posts recentes

Ver tudo
bottom of page