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Foto do escritorB2Mamy Aceleradora

B2Mamy participa do programa Seabra Comigo | Fernando Seabra

Atualizado: 27 de jan. de 2023


Dani Junco, CEO do B2Mamy participa de um bate papo com Fernando Seabra no canal Seabra Comigo, onde falou sobre a aceleradora.

O papo começou com Fernando lembrando que a B2Mamy foi citada recentemente na revista Forbes. Dani então falou sobre sua formação. “Sou farmacêutica, na verdade, e enveredei para o lado do marketing, de big data, em projetos de lançamento de produtos. “, ela contou. “Minha empresa de marketing faturava bem, quando me vi grávida e olhando para a minha barriga eu me perguntei por que motivo eu empreendia. Eu queria um mundo melhor pro meu filho e para as outras crianças, mas o que de fato estava fazendo para aquilo? Que legado eu estava construindo? No fundo eu não estava fazendo nada, a não ser ganhar dinheiro.”

Dani lembrou que o primeiro encontro do B2Mamy surgiu na surpresa. Ela compartilhou sua dor numa rede social, marcou um café para quem quisesse papear sobre isso, e 80 mulheres apareceram. “Confusão entre ser mãe e empreender, mulheres com ideias de negócios muito bacanas, ligadas à nova economia, à tecnologia, mas que não sabiam muito como começar a empreender e equilibrar as duas vidas.”

Ao ser questionada sobre como funciona o B2Mamy, Dani explicou: “Nós oferecemos às mulheres uma jornada que começa pelo Start, um dia focado em MVP e validação de ideias. Depois do Start elas vão para um programa de aceleração de quatro meses, o Pulse. É a fase de validar e tracionar o negócio. Uma coisa interessante que percebi com as mulheres que já passaram pela aceleração é que elas têm uma urgência incrível de produzir. Outra forte característica feminina: nós somos uma gangue. Quando a gente começa uma ideia e está dentro de uma rede, existe uma sororidade e uma empatia gigantescas. Uma compra da outra, se ajuda, empurra para a frente. Falando em números, as primeiras duas turmas do Pulse faturaram, em oito meses, R$ 800 mil. São ideias disruptivas que vão virar unicórnio? Não, provavelmente não. Mas são ideias da economia real, e geralmente mais perenes. Acho a perenidade da mulher empreendedora maior que a dos homens.”

Para Fernando, parte da explicação de ser assim é que as mulheres, em especial as mães, não estão em busca de negócios milionários. Elas querem tratar uma dor muito específica, a de ganhar dinheiro conciliando propósito, vida profissional e maternidade. Dani concordou: “Nunca vi uma mulher chegar ao B2Mamy com uma ideia que viu em algum lugar e que vai deixá-la milionária. Quase sempre a ideia surgiu de uma dor que ela mesma teve. Por isso é uma economia muito real. O que a gente faz lá é checar se de fato essa dor dela é a dor de muitas. Se existe o problema ou uma hipótese de problema.”

Mas será que empreendedores homens e empreendedoras mulheres têm interagido mais, apesar das diferenças? “Eu sou bem otimista, acredito muito nesta troca. Quando comecei a falar da ideia do B2Mamy, ouvi muitas vezes que era impossível conciliar duas startups ao mesmo tempo: um filho e um negócio. Mas eu sinto que cada vez mais temos exemplos positivos. Os homens tendem a ter uma visão mais pragmática, que olha para os números, os resultados. Mas hoje temos conseguido, com uma comunidade mais forte, estar no mesmo lugar que os homens estão, falando coisas bacanas, mostrando que é possível somar. Somos diferentes, sim, mas muitas vezes complementares. A gente precisou criar uma comunidade relevante para sermos tratadas com relevância, mas acho que conseguimos.”O empreendedor também quis saber como de fato começar um negócio. “Há uma tríade importante. Comportamento: o que eu sou. Você precisa levar isso em conta. A segunda é habilidade. O que você sabe fazer? E a terceira é conexão. Quem pode te ajudar a fazer dar certo e a cortar caminhos? Se você conseguir modelar essas três coisas, sua ideia sai do papel.”

Aperte o play e veja o papo completo!


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