A transformação do conceito de liderança após a pandemia.
Olá querida leitora, tudo bem?
Muito prazer ter você comigo nesse artigo. Espero partilhar um pouco do meu conhecimento na minha área de atuação. Além de fazer parte da comunidade, sou advogada, especialista em Direito do Trabalho, empresarial e em startups.
Hoje abordo um tema não tão específico do universo jurídico, mas que está diretamente ligado, a liderança nas companhias.
A liderança basicamente possui duas vertentes: vertical e horizontal.
Para as figuras atuantes incluo além dos colaboradores contratados, também os empresários e os empreendedores, pois no meu ponto de vista, estes nunca deixarão os posicionamentos de líderes em suas empresas e durante anos eram aplicadas na vertente vertical apenas. Aqui, ressalto tanto as empresas de grande porte, quanto as microempresas.
| Mas como seria essa liderança/hierarquia vertical?
Explicarei por meio de exemplo. Imagine uma pirâmide. Na sua base está o empregado, acima o supervisor, após o gerente, até o seu topo, o qual é preenchido pelo presidente da companhia. Essa seria a liderança/hierarquia vertical.
Com o período mais crítico da pandemia e ouso dizer o seu pós, a realidade do mercado abraçou a vertente da liderança/hierarquia horizontal.
Esse conceito é trabalhado principalmente nas empresas de grande e médio porte. É o tipo de liderança "humanizada", tendo em vista esses líderes buscarem através das dinâmicas, ao longo do ano e/ou semestre e/ou mês e/ou dias, a ciência das necessidades dos seus colaboradores, conhecendo-os, concedendo mais liberdade, inclusive para a resoluções dos problemas, a fim de que os objetivos e missões das organizações sejam alcançados.
Importante dizer a necessidade da elaboração de um código de conduta e uma política interna.
Essas atitudes demonstram de forma mais palpável as necessidades da empresa como um todo. Não abomino a existência da hierarquia e respeito, defendo que ambos devem existir, porém no caminho da colaboração, parceria e a ideia do conjunto.
A realidade para os microempresários e das empresas de pequeno porte, em sua grande maioria, ainda é a do conceito da liderança/hierarquia vertical.
| Pois bem, mas qual a relação do tema ao mundo jurídico?
Toda. Nós advogados necessitamos desses personagens para qualquer demanda solicitada, por exemplo, ações judiciais, estruturação jurídica, análise de risco, elaboração de contratos, acordo entre sócios para uma possível venda, entre outros.
Para quem não tem o conhecimento, o setor jurídico de uma determinada empresa não cuida apenas de um ramo específico/demanda, ela precisa atuar no todo e por muitas vezes a demanda é tão intensa, que os operadores do Direito não conseguem acompanhar a rotina da organização e dos seus membros.
Existindo Líderes, chefes de Departamento pessoal, Recursos humanos e colaboradores, alinhados, a confecção dos relatórios, a resolução extrajudicial, as análises de mercado, a estruturação jurídica da companhia alinhado com um método eficaz minimizarão os riscos judiciais, recuperação judicial e falência.
Desta forma, é importante atualizarmos o nosso conceito e nos adequarmos à nova realidade mercadológica.
Texto escrito por Priscila Ferreira, B2Mamy Lover e conteudista da B2Mamy, Advogada e sócia do escritório Rubiño Advogados, proprietária do canal Direito com Acesso, especialista em Direito do Trabalho, Prividenciário, Empresarial e em Startups
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