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Pequenas captam R$ 46 mi em 2018

Atualizado: 27 de jan. de 2023


A revista DCI (Diário Comércio Indústria & Serviços) realizou uma reportagem sobre crownfunding e empresas que estão fazendo parte desse cenário, B2Mamy foi uma das empresas citadas. Acompanhe abaixo.

Imagem de Nattanan Kanchanaprat por Pixabay

O Crowdfunding de Investimento permitiu a captação de R$ 46 milhões em 2018, um crescimento de mais de 451% em relação aos R$ 8,34 milhões em 2016, quando não havia regulamentação específica pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Neste período, o número de investidores na modalidade registrou uma alta de, aproximadamente, 716%: de 1.099 para 8.966, enquanto as ofertas fechadas com sucesso evoluíram de 24 para 46. Já o valor médio de captação por oferta passou de R$ 347.621,82 para R$ 1.000.137,83 na mesma comparação.

Com regras estabelecidas pela Instrução CVM 588, o Crowdfunding de Investimento é uma alternativa que possibilita que empresas com receita anual de até R$ 10 milhões realizem ofertas por meio de financiamento coletivo na internet com dispensa automática de registro de oferta e de emissor.

“Em relação às plataformas que oferecem o serviço, eram 4 em 2016, e o montante alcançou 14 em 2018. Até o fim deste mês, a expectativa é que esse número chegue a 18. Para proteger os envolvidos, uma das condições previstas pela Instrução CVM 588 é que este tipo de oferta somente ocorra por meio de plataformas que passaram pelo processo de autorização junto à Autarquia”, diz o Superintendente de Desenvolvimento de Mercado (SDM), Antonio Berwanger.

Os dados revelam que o número médio de investidores por oferta cresceu de 31 (em 2016) para 195 (em 2018). Consequentemente, o investimento médio por investidor era de R$ 7.591,38 e, em 2018, passou a ser de R$ 5.131,20.

Iniciativas no segmento

A Glebba Investimentos, por exemplo, é a primeira fintech brasileira que faz crowdfunding para o setor imobiliário e esse ano eles pretendem captar R$ 20 milhões em 15 projetos de loteamento, além de aumentar a base para 15 mil usuários cadastrados. Outro caso é da B2Mamy, aceleradora que conecta mães ao ecossistema de inovação, acaba de lançar campanha de financiamento coletivo para criação da Casa B2Mamy, espaço colaborativo para pertencimento, mentoria e capacitação em inovação, soft skills, tecnologia e empreendedorismo.

"Nós começamos a operar como uma plataforma de crowdfunding em 2018, logo após a regulamentação, pois víamos um grande potencial de mercado. No decorrer do ano, sentimos uma crescente procura pela modalidade por parte dos investimentos e também por aqueles que gostariam de testar esse tipo de investimento. O que vemos é que os investidores estão cada vez mais sedentos por novas formas de investir e o próprio mercado financeiro está sentindo isso, um exemplo é o aumento do número de plataformas homologadas pela CVM. Acreditamos que o modelo de crowdfunding veio para ficar, tanto que estamos captando recursos", diz o head de inteligência e tecnologia da Glebba Investimentos, Thiago Colin.


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