Saúde mental no trabalho: o que 2026 reserva para nós, mães gestoras e empreendedoras?

Se tem uma coisa que a gente aprende sendo mãe e empreendedora é que ninguém dá conta de tudo sozinha.
O peso das metas, a correria da rotina, a pressão para entregar resultados, somado ao desafio de maternar, muitas vezes nos coloca diante de algo que não falamos o suficiente: os riscos psicossociais.
E a boa notícia é que, a partir de 2026, isso deixa de ser apenas uma conversa de bastidores e passa a ser uma obrigação legal. A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) vai exigir que empresas, pequenas ou grandes, cuidem oficialmente da saúde mental de quem faz tudo acontecer.
Mas o que isso significa na prática?
Significa que situações como metas inalcançáveis, pressão excessiva, assédio moral e ambientes tóxicos não podem mais ser tratadas como “parte do jogo”. Eles precisam ser identificados, avaliados e prevenidos.
Para nós, que estamos à frente dos negócios, isso representa uma virada de chave: não basta cuidar da gestão financeira, do marketing ou da inovação digital, precisamos também colocar o bem-estar das pessoas no centro da cultura da empresa.
Onde o digital entra nessa história?
Grande parte da gestão hoje acontece em plataformas online: aplicativos de RH, softwares de produtividade, ferramentas de monitoramento, canais de denúncia digitais.
Isso significa que a saúde mental também passa pelo digital.
E aí surgem novos cuidados:
• proteger os dados sensíveis dos colaboradores;
• garantir que os sistemas digitais sejam seguros e transparentes;
• Alinhar tudo isso à LGPD e ao compliance digital.
Por que isso é importante para você, mãe empreendedora?
Porque sabemos: quando o ambiente de trabalho é saudável, a empresa cresce, os clientes sentem a diferença e a vida fica mais leve.
E porque, no fundo, queremos deixar para os nossos filhos o exemplo de que é possível construir negócios de sucesso sem abrir a mão do cuidado com as pessoas.
Em 2026, essa responsabilidade se torna lei. Mas que tal começar antes?
Como mães, líderes e empreendedoras, temos o poder de transformar não só o nosso negócio, mas também a forma como o trabalho é vívido.

Artigo produzido por:
Luana Gonçalves
Os textos apresentados no "Blog B2Mamy" são de autoria da Comunidade. Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial e/ou a opinião da B2Mamy.

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