Saúde mental no trabalho: o que 2026 reserva para nós, mães gestoras e empreendedoras?

Sep 19 / Luana Gonçalves

Se tem uma coisa que a gente aprende sendo mãe e empreendedora é que ninguém dá conta de tudo sozinha.

O peso das metas, a correria da rotina, a pressão para entregar resultados, somado ao desafio de maternar, muitas vezes nos coloca diante de algo que não falamos o suficiente: os riscos psicossociais.

E a boa notícia é que, a partir de 2026, isso deixa de ser apenas uma conversa de bastidores e passa a ser uma obrigação legal. A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) vai exigir que empresas, pequenas ou grandes, cuidem oficialmente da saúde mental de quem faz tudo acontecer.

Mas o que isso significa na prática?

Significa que situações como metas inalcançáveis, pressão excessiva, assédio moral e ambientes tóxicos não podem mais ser tratadas como “parte do jogo”. Eles precisam ser identificados, avaliados e prevenidos.

Para nós, que estamos à frente dos negócios, isso representa uma virada de chave: não basta cuidar da gestão financeira, do marketing ou da inovação digital, precisamos também colocar o bem-estar das pessoas no centro da cultura da empresa.

Onde o digital entra nessa história?

Grande parte da gestão hoje acontece em plataformas online: aplicativos de RH, softwares de produtividade, ferramentas de monitoramento, canais de denúncia digitais.

Isso significa que a saúde mental também passa pelo digital.

E aí surgem novos cuidados:

• proteger os dados sensíveis dos colaboradores;

• garantir que os sistemas digitais sejam seguros e transparentes;

• Alinhar tudo isso à LGPD e ao compliance digital.

Por que isso é importante para você, mãe empreendedora?

Porque sabemos: quando o ambiente de trabalho é saudável, a empresa cresce, os clientes sentem a diferença e a vida fica mais leve.

E porque, no fundo, queremos deixar para os nossos filhos o exemplo de que é possível construir negócios de sucesso sem abrir a mão do cuidado com as pessoas.

Em 2026, essa responsabilidade se torna lei. Mas que tal começar antes?

Como mães, líderes e empreendedoras, temos o poder de transformar não só o nosso negócio, mas também a forma como o trabalho é vívido.



Artigo produzido por:

Luana Gonçalves

Advogada especialista em Direito Digital, proteção de dados e governança, ajudando organizações a integrarem segurança, inovação e responsabilidade em seus processos. Atuo construindo soluções claras e práticas que unem conformidade, gestão de riscos e eficiência para o crescimento sustentável.

Os textos apresentados no "Blog B2Mamy" são de autoria da Comunidade. Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial e/ou a opinião da B2Mamy.

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