Se tem uma coisa que a gente aprende sendo mãe e empreendedora é que ninguém dá conta de tudo sozinha. O peso das metas, a correria da rotina, a pressão para entregar resultados, somado ao desafio de maternar, muitas vezes nos coloca diante de algo que não falamos o suficiente: os riscos psicossociais.
Estamos vivendo um paradoxo, nunca produzimos tantas fotos e vídeos como agora, mas ao mesmo tempo, nunca estivemos tão perto de perder tantas memórias. Nosso celular virou um verdadeiro baú digital, guardando os momentos mais preciosos da nossa família, como o primeiro passo do filho, a risada gostosa num domingo qualquer, aquela viagem inesquecível.
Uma reflexão acolhedora sobre o comer emocional, a partir do olhar da nutrição — compreendendo suas raízes fisiológicas, emocionais e afetivas, e como esse comportamento muitas vezes surge como uma tentativa do corpo de buscar conforto e regulação. Um convite para enxergar a alimentação com mais compreensão, gentileza e cuidado, sem culpa, sem julgamento, e com mais conexão com o que sentimos e precisamos.
Outro dia, me peguei pensando nessa frase que tantas mães já disseram em voz alta ou no silêncio do coração: “Quero dar para o meu filho tudo o que eu não tive.” Essa vontade, nasce do amor. A gente quer proteger, dar o melhor, abrir caminhos que talvez não tivemos. Mas será que dar tudo é o que eles realmente precisam?