- Eba, pi-po-ca, pi-po-ca, pi-po-ca! – Cassiano sai pulando pela sala com pequenos restos de papel branco nas mãos, brincando com os irmãos. Ele, Antônio e Tomás, os trigêmeos de 4 anos da mana Andrea Duarte Tomotani, são apaixonados por pipoca, e enxergaram no trabalho da mãe algo que nem ela havia percebido: papel pode e vai virar comidinha de brinquedo, sim. “Eles pegam do chão o que sobra das coisas que eu faço e dali surgem novas aventuras. Agora vou fazer uma linha lúdica, inspirada nessa ideia dos meninos”, conta Andrea.
Uma das aceleradas da segunda turma do programa Pulse, da B2Mamy, Andrea é fundadora da Azul Céu, uma empresa que oferece festas em caixa usando o papel como principal matéria-prima. Desde que os três estavam na barriga – ou até antes disso – eles interferem de alguma forma no trabalho e na criação da Andrea.
Designer, antes de engravidar Andrea já empreendia. Ela era dona de um escritório de design e tecnologia. Foram cinco anos tentando a gravidez, até partir para a fertilização assistida. “Quando implantamos eu já tinha 38 anos e, por termos conseguido apenas três folículos, o médico avaliou que a chance de trigêmeos era de apenas 1%. Quando soubemos que eram três senti um misto de felicidade, susto e medo. Ali tudo mudou”, ela conta. A empresa de design, que dependia totalmente da criação dela, não poderia mais contar com sua dedicação integral. “Até o meu cachorro eu dei para o meu sobrinho, porque sabia que estaria focada na gravidez e depois nos meninos.”
Sua ausência na sua empresa veio até antes do esperado. Durante a gestação, Andrea precisou passar cinco meses na cama, de repouso absoluto. “Eu pensava todos os dias sobre o que faria da vida, profissionalmente.” Mesmo da cama, ela decidiu preparar seu chá de bebê. E a sementinha da Azul Céu foi plantada. “Fiz tudo. Criei três mosqueteiros, mas do reino animal. Todo mundo adorou e eu percebi o quanto amava fazer aquilo”, conta Andrea, que ainda esperou mais um ano para colocar a ideia em prática, como empresa. “Após o nascimento deles não dava conta de fazer outra coisa. Daí, no primeiro aniversário, mais uma vez mergulhei na decoração. E percebi que era um caminho sem volta. Eu descobri o prazer de, usando um material extremamente simples e disponível, ver a felicidade na cara dos meninos, aguçar a imaginação deles.”
O desafio, então, passou a ser o de estruturar a paixão como negócio. Um desfio que segue até hoje e que avançou muitos passos depois da jornada de Andrea no Pulse. “Antes do Pulse eu vendia uma festa a cada 6 meses, hoje vendo quatro no mês. Antes eu ia com a maré, hoje levo a maré para onde eu quero que ela vá. Nas aulas de finanças percebi que a minha empresa gasta muito mais do que eu imaginava, eu não fazia ideia de quanto gastava ou ganhava. Com o Pulse ganhei conhecimento, parceiros, clientes e amigas.”
Mais sobre a Andrea e a Azul Céu em:
Conheça os depoimentos de outras aceleradas da Turma 2:
Gabriela Miranda - Mirtilo Comunicação
“O Pulse me ajudou a estruturar todo o início da empresa, desde a definição de serviço, marca e estratégias. Deu aquele impulsionamento necessário para se começar um negócio. E nos proporcionou um enorme leque de contatos em sua rede.”
Patricia Tavolaro - Concierge Home
“O Pulse, mais do que o próprio nome diz, fez pulsar a vontade de tirar a ideia da cabeça para o mundo real e fez o sangue correr na veia.”
Melissa Brant - Candy Tree
“A participação no Pulse foi imprescindível para estruturar a minha empresa e traçar objetivos: eu tinha algo que caminhava mas que descobri que pode voar. Consegui (re)conhecer o meu negócio e dar a devida importância a ele. Além de conhecer profissionais que frequentemente me trazem paz e tiram a solidão da minha jornada de empreendedora. Amor e gratidão infinitos.”
Sandra Alonso - Feminanças
“O Pulse tem sido uma jornada repleta de conteúdo, parcerias e incentivo para alcançar a empresa que desejamos.”
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