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Precisar planejar tudo em dobro abriu caminho para um novo negócio

Atualizado: 27 de jan. de 2023


Até ser mãe apenas da Sofia, a administradora de empresas Aline Saito tinha tudo sob controle: dividia as tarefas com o marido, dava conta da rotina da casa e de uma carreira de sucesso em comércio exterior, na multinacional Kimberly-Clark. Até que a chegada das gêmeas Elisa e Giovanna, há dois anos, mudou tudo. Neste relato, Aline, que começou no dia 18 de outubro a aceleração Pulse da B2Mamy, conta como foi e por que decidiu empreender após o furacão.

“A gente sempre ouve que depois que a gente vira mãe, tudo muda. Para mim não foi muito assim, pelo menos não de cara. Quando a minha primeira filha, Sofia, nasceu, há 6 anos, tudo foi muito tranquilo. Eu trabalhava na área de comércio exterior, na multinacional Kimberly-Clark, e sempre amei muito o que eu fazia. A gravidez foi ótima, trabalhei quase até a véspera do parto, e voltei a trabalhar feliz após a licença-maternidade. É claro que a rotina da casa mudou, mas nada tão drástico. Meu marido é médico urologista, então também tinha uma agenda bastante apertada – mas ajudava como conseguia, e fomos levando. Até que, em 2015, decidimos aumentar a família. E engravidei de gêmeas. Tudo foi bastante diferente. A começar pela gravidez.

Primeiro veio o susto por serem duas, acompanhado de um frio na barriga. Senti insegurança até na escolha do enxoval e na decoração do quarto e quebrei muito a cabeça para transformar o escritório em quarto para duas meninas. Eu descobri que todo o planejamento típico da gravidez seria em dobro. Então comecei a traçar meus próprios desafios e a planejar tudo de forma racional e ordenada. Montava listas para que eu pudesse dar conta de tudo – uma de tudo o que teria de fazer, de forma prática, planejada e com bastante antecedência. Montagem do quarto, lista de enxoval, chá de bebê, lembrancinhas de maternidade, fotos... Foi duro e, apesar de eu ter sobrevivido, confesso que senti falta de alguém que me desse um suporte prático, ágil e focado, nesta fase.

Foi tudo muito mais corrido e, para complicar, precisei fazer repouso a partir do sexto mês. Eu, que sou uma mulher pequena de 47kg e 1,65m, ganhei 20 quilos e o corpo sentiu. No sétimo mês eu já não conseguia comer bem ou dormir, andar, sentar, deitar, recostar nem brincar com a Sofia. Também não tinha cabeça para arrumar a mala da maternidade, separar enxoval, nada daquilo que tinha feito com toda a calma do mundo na primeira gravidez. Graças a Deus tudo correu bem no meu parto. As duas nasceram com 35 semanas, de um parto normal rápido – a bolsa estourou em casa, às 6h20 da manhã, elas nasceram às 8h29 e 8h36, já no hospital. Não deu tempo nem de a minha médica chegar, o parto foi feito pelo plantonista.

Quando chegamos em casa, a vida virou ainda mais de ponta-cabeça. Tudo dobrado. Eu estava na licença-maternidade e, até elas nascerem, pretendia voltar ao trabalho. Mas com o tempo essa ideia foi mudando. No terceiro mês das meninas, eu descobri que existia uma profissão chamada Baby Planner. ‘Como eu não soube disso anres?’, eu me perguntei. ‘Ela teria salvo minha vida!’ E comecei a pesquisar sobre o assunto. Tudo o que eu lia e descobria me deixava mais e mais fascinada. Porque tudo o que uma baby planner oferece teria sido maravilhoso para mim. Então fui fazer um primeiro curso de Personal Baby Organizer, na OZ! Organize Sua Vida, a maior certificadora de Personal Organizer do Brasil. E, logo na sequência, outro de Baby Planner no Instituto Mãe e no IMPI (International Maternity and Parenting Institute).

Naquela época eu tinha duas babás, o que, eu imaginava, garantiria a minha tranquilidade na volta ao trabalho. A minha rotina no escritório era puxada, eu saía de casa às 6h50 e só chegava de volta em casa por volta das 18h. E então, no meu primeiro mês após o fim da licença, uma das babás, a que era de mais confiança porque estava comigo desde que a Sofia era bebê, precisou pedir demissão. Foi o que faltava para meu plano B virar Plano A. E deixei o meu emprego.

Com um empurrãozinho do destino, fui levada a trabalhar com aquilo pelo que havia me apaixonado. E então mergulhei de cabeça na missão de assessorar famílias, mamães e papais nesta tarefa deliciosa que é cuidar dos filhos, da casa, da vida. Ao longo deste um ano e meio da Li Saito, a minha empresa de Baby Planning, novos produtos foram surgindo. Comecei com Cronograma da Gestação, Lista de Enxoval, Rotina da Casa no Pós-parto. São aparentemente coisas simples, mas que quase nenhuma mulher faz! Os resultados foram sendo tão bacanas que surgiu a demanda por treinamento de babás.

Tudo foi sendo desenvolvido a partir da minha dor como mãe de três. Mas me preocupei em não apenas compartilhar o que eu fazia, como se fossem dicas. Fui estudar a respeito, me especializei. Todo o meu material hoje é aprovado por uma neuro-psicopedagoga e uma pedagoga. E como o meu treinamento das babás é focado exclusivamente em estimulação e brincadeiras, muitos pais começaram também a se interessar por ele. Gente que quer passar mais tempo de qualidade com os filhos, num mundo onde a quantidade está cada vez mais escassa. Esta é também uma meta minha. Empreender me mostrou que, sim, é possível dedicar tempo de qualidade às minhas meninas. Tanto que não tenho a pretensão de crescer desenfreadamente. Por isso procurei a aceleração do Pulse, na B2Mamy. Aqui pretendo traçar onde eu quero chegar e o que eu quero para mim, sabendo muito bem quanto e como eu preciso trabalhar para atingir o que eu quero. E usufruir do poder da rede para atingir rentabilidade. Mas sem deixar para trás o meu propósito.”

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Li Saito

Baby Planner - Assessoria Materna

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