Atualmente, inverdades sobre diversos assuntos são disseminadas na internet e nas redes sociais. As questões sobre sustentabilidade e o meio ambiente definitivamente não ficam de fora.
Existem fake news ecológicas, por exemplo, desde a preservação das florestas até reciclagem. As mentiras divulgadas na internet influenciam a opinião da população sobre o meio ambiente, pondo em risco a conservação ambiental.
Como resultado, essas inverdades podem prejudicar a qualidade ambiental adequada para a saúde e bem estar do ser humano. Assim, em meio à desinformação, muita gente acaba fazendo escolhas ruins.
Portanto, é muito importante desvendar alguns mitos a respeito de questões ecológicas do dia a dia. Assim, podemos ser cidadãos melhores e consumidores conscientes, colaborando para a preservação do meio ambiente.
A seguir, vamos apresentar algumas fake news ecológicas que você já deve ter ouvido e nem sabia. Vem com a gente para descobrir as falhas nas informações e aprender mais sobre esse assunto!
5 fake news ecológicas para você combater
1. Buchas vegetais riscam a louça.
Buchas vegetais são macias. Logo, elas não riscam copos, pratos e nem panelas, da mesma forma que a parte amarelinha da esponja comum.
Por exemplo, aquela esponja verde e amarela é composta por plástico baseado em petróleo e outros componentes sintéticos. Assim, essas esponjas se fragmentam em microplásticos e poluem os corpos d’água.
Além disso, as buchas vegetais são biodegradáveis, nascem na terra, e podem ser recicladas por compostagem. Você já viu um pé de bucha?B
2. Usar copos reutilizáveis é pior para o meio ambiente porque eles precisam ser lavados.
Definitivamente, essa é uma das fake news ecológicas que não leva em conta o ciclo completo dos materiais. É preciso saber que a chance dos copos descartáveis não serem reciclados é enorme.
Por outro lado, se ele for para a reciclagem, vai usar muito mais água do que o necessário para lavar copos reutilizáveis. Da mesma forma, o plástico não será reciclado infinitas vezes.
Ou seja, em algum momento, ele vai parar no lixo, no aterro sanitário ou pior: nos rios e oceanos.
3. Não tem problema jogar o chiclete no chão porque ele vira asfalto.
À primeira vista, esta frase pode fazer sentido, afinal, a goma de mascar é feita a partir de derivados de petróleo. Assim também acontece com o asfalto. Apesar disso, este fato não justifica jogar um chiclete no chão.
Esse processo natural de decomposição do chiclete leva mais ou menos cinco anos. Nesse ínterim, sabe quem acaba encontrando o chiclete no chão? Os passarinhos.
Eles não sabem que não podem engolir uma goma derivada do petróleo, cheia de açúcar e corantes. Portanto, esta é uma das fake news ecológicas que coloca em risco a vida dos animais. Se você gosta de passarinhos, jogue o chiclete no lixo.
4. Eu separo o meu lixo, mas ele se mistura na coleta.
Essa é uma das fake news ecológicas de grande impacto negativo, um verdadeiro desserviço. Se as pessoas acreditam que a separação do lixo é inútil, não fazem seu papel. Como resultado, o reaproveitamento dos materiais recicláveis - quando misturados aos orgânicos - fica inviável.
Na verdade, a separação do lixo facilita o trabalho das empresas de coleta. O lixo reciclável não se mistura ao orgânico porque a coleta de lixo convencional e a seletiva são diferentes. Ou seja, são trajetos, destinos, dias e horários diferentes para cada um.
5. É possível coletar água da chuva para beber.
O reaproveitamento hídrico é muito importante e o uso sustentável da água deve ser sempre incentivado. Por outro lado, é preciso cautela, já que nem toda água reutilizada serve para todos os fins.
A água da chuva, por exemplo, é ótima para ser reaproveitada para regar as plantas, lavar quintal e até o carro. Porém, ela não pode ser ingerida sem um tratamento prévio.
Esta água não é considerada potável e, portanto, não atende aos critérios de qualidade ideal. Ela pode apresentar fuligem de poluição, fezes de animais, bem como microorganismos patológicos etc.
Além disso, as fake news ecológicas levam a crer que ser sustentável custa caro. Assim também, disseminam a ideia de que a sua mudança de atitude não faz diferença no todo. Nada disso é verdade. Antes de mais nada, ser sustentável envolve repensar o consumo e fazer escolhas mais conscientes. Comprar a granel, por exemplo, evita o consumo de plástico e já torna você uma pessoa mais sustentável.
Dessa forma, se cada um de nós deixar de produzir menos lixo, por exemplo, reduzimos a quantidade produzida no país. Logo, podemos gerar um grande impacto positivo no planeta.
Dicas para combater as fake news ecológicas
Enfim, atualmente, é necessário estar atento para o reconhecimento de informações e formação do senso crítico. As redes sociais intensificaram o fenômeno das notícias falsas e o consumo excessivo de informações não é construtivo.
Portanto, ao receber informações, tenha autonomia para discernir a veracidade das coisas. Temos algumas dicas básicas para ajudar:
Investigue as fontes das informações;
Busque outras reportagens que suportem a notícia;
Verifique as fotos, datas e formatação do site;
Desconfie de manchetes muito apelativas;
Outra dica legal é acessar o Fakebook.eco. Esta é uma plataforma lançada pelo Observatório do Clima juntamente com o portal de notícias ambientais e científicas.
Você já tinha recebido alguma das fake news ecológicas que listamos aqui? Ajude a combater a desinformação ambiental e compartilhe este texto!
Texto produzido pela empresa Europa
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